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Os grãos de café especial ficam ruins?

Os grãos de café especial ficam ruins?

Se você tem dúvidas sobre quanto tempo de vida seu cafezinho tem até “estragar”, você chegou ao lugar certo! Aqui vamos além da data de validade, vamos apresentar situações que fazem seu café perder qualidade e soluções para esses problemas.

1) O tempo de um grão de café cru até perder a qualidade

Quando falamos de café, sempre nos lembramos do pó escuro moído na latinha que abrimos todas as manhãs. Um ponto interessante é que muitos consumidores nunca viram um grão de café crú [em toda vida!], nem as cerejas que os precederam, ou os chumbinhos e as flores.

O grão de café é, antes de tudo, um organismo vivo. Portanto, ele possui suas fases e ciclo de vida. Do mesmo modo que frutas apodrecem se você esquecê-las na fruteira por muito tempo, o café tem seu “prazo de validade” mesmo quando ainda não foi torrado.

Esse processo é mais lento do que o que estamos acostumados como quando temos de lidar com frutas e verduras na geladeira. Os grãos de café não são como um pão sem conservantes na prateleira que se você não comer dentro de sete dias, no oitavo ele estará todo mofado!

Como é de costume guardar o café [cru] beneficiado em sacarias de juta, que é uma embalagem com alta permeabilidade para gases, líquidos e até sólidos, o café após um ano de beneficiamento pode perder quase que completamente a sua qualidade.

A clorofila da semente também começa a se oxidar e o grão deixa de ser verde, adquirindo uma coloração amarelada. Cafés armazenados por anos em sacas de juta ficam completamente amarelos e totalmente inadequados ao consumo.

2) Os tipos de embalagens para o café cru

O invólucro natural da semente é uma “embalagem” melhor que a sacaria de juta convencional, portanto, cafés guardados “em coco” guardam suas qualidades por mais tempo que os beneficiados.

Devemos lembrar que o Brasil é o maior exportador de café do mundo, a maioria desses grãos é beneficiada logo após a secagem das sementes e enviados para o exterior, impossibilitando o armazenamento do café em coco por muito tempo.

Felizmente, temos outras saídas. No ramo dos cafés especiais, temos a utilização de embalagens duplas, com a camada interna (que fica em contato com os grãos) de plástico.

Alguns produtores utilizam o saco plástico dentro da sacaria de juta, quando estocam cafés especiais. É o caso dos sacos plásticos da Klabin.

Outra saída desenvolvida pela Universidade Federal de Lavras é a utilização de sacarias de menor peso (até 30 kg) com plástico (camada interna) e papelão (camada externa). Desse modo, evita-se a troca excessiva de gases com os grãos e o café ganha uma sobrevida, além de aceitar diversos tipos de impressão e customização, como informações de origem sobre o café.

3) O tempo de um grão de café torrado até perder a qualidade

O café torrado perde a qualidade muito mais rápido, em comparação com o grão cru. É fácil de entender isso quando se olha de perto para as transformações que a torra origina.

Durante o processo de torra o grão se expande, perde água e suas substâncias sofrem diversas reações químicas; Uma delas diz respeito à caramelização dos açúcares (170 a 200°C).

A luz é um fator que reduz a qualidade do café. A luz solar incidente sobre os compostos mais frágeis gerados na torra pode ocasionar reações indesejadas, degradações e até acelerar a oxidação dessas substâncias.

A recomendação é que se guarde o café torrado longe da luz solar, ou de qualquer outra fonte de luz em um frasco escuro.

A umidade é um fator muito importante também. Quando o café passa pela torra, a estrutura celular do grão muda, ele ganha volume e se torna mais poroso, tornando-o muito receptivo a entrada de água.

A água em contato com o café torrado pode iniciar a extração do café, mesmo que a nível microscópico, diminuindo consideravelmente a qualidade. Para reduzir a perda de qualidade por conta da umidade, mantenha o seu café em ambiente limpo, seco e fechado, de preferência.

Também temos o inconveniente do oxigênio. Como o grão adquire um volume maior ao passar pela torra e uma estrutura porosa, o oxigênio penetra muito mais facilmente no café torrado do que no café cru. Esse efeito é acelerado se o café estiver moído.

Por isso, todo amante de café especial preza por um bom moinho, para a moagem no momento do uso, evitando a exposição desnecessária do pó de café ao oxigênio.

Dica: nunca, nunca congele o seu café! O ato de congelar o café sem o devido equipamento, aliado à pressa para preparar a bebida fazem com que o café adquira muita água proveniente da condensação da umidade atmosférica.

Observe uma garrafa de água retirada da geladeira, logo o frasco fica cheio de gotas de água (condensação da umidade atmosférica), imagine com o café congelado que estará em uma temperatura ainda menor e condensa mais água.

4) Os tipos de embalagens para o café torrado

O café torrado tem uma gama maior de embalagens nas quais é fracionado e comercializado. Dentre elas citamos:

Almofada: A mais comum no caso do café tradicional. O café é moído e colocado em uma embalagem com soldas de plástico e alumínio, protege da luz solar e impede a troca de gases.

Vácuo: é uma versão da almofada, mas tem o ar removido do interior, melhorando a qualidade. Quase sempre embalada como “um tijolinho” de café moído.

Vidro: Alguns lotes de café especial são vendidos em frascos de vidro, que conferem toda a elegância que o café torrado pode oferecer, sem se preocupar com a degradação por conta da luz, que atinge diretamente o café e diminui o tempo de vida útil do alimento.

Lata: Na questão de qualidade, é semelhante à almofada, já que dificilmente latas de café utilizam vácuo. É uma alternativa elegante que muitos consumidores terminam por aproveitar a lata, que frequentemente é decorada.

Cápsulas: A alternativa mais prática. É só colocar na máquina compatível e pronto, porém, dificilmente se consegue manter a qualidade por muito tempo. Primeiro porque o café já vai moído dentro da cápsula e segundo porque o filtro da cápsula permite a passagem de oxigênio. Por conta da quantidade de café ser pequena, a presença de ar pode reduzir a qualidade rapidamente, principalmente em suportes para cápsulas.

Sachês e Drip Coffee: Essas são alternativas ainda mais práticas que as cápsulas, já que não é necessário o uso de máquinas. O único requisito é que se tenha uma caneca e água quente; Porém, toda essa facilidade vem com um grande custo: O material que envolve o café moído é completamente permeável à água e ao ar, fazendo com que o pó se oxide rapidamente.

Embalagens valvuladas: São as que mais preservam a qualidade do café, pois permitirem a saída do gás que o café libera depois da torra, mas não permitem a entrada de oxigênio na embalagem. Também são opacas e não permitem a passagem da luz. A qualidade é ainda maior se o café for armazenado em grãos.

Nós aqui na Tostati prezamos pela qualidade e nossas embalagens possuem válvulas degaseificadoras para prolongar ao máximo a vida útil do café, além de oferecermos torras frescas, Nosso café não possui aditivos ou conservantes, o que ajuda na sua saúde.

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